BAYER FOX

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FOX é um fungicida mesostêmico e sistêmico dos grupos estrobilurina e triazolintiona aplicado nas culturas de algodão, feijão, milho, soja e trigo.

Culturas principais e alvos, segundo à bula:

Algodão
Ramulária – Ramularia areola
Ramulose – Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides

Feijão
Antracnose – Colletotrichum lindemuthianum
Ferrugem – Uromyces appendiculatus
Mancha-angular – Phaeoisariopsis griseola

Soja
Ferrugem-asiática – Phakopsora pachyrhizi
Oidio – Microsphaera diffusa
Crestamento-foliar – Cercospora kikuchi
Septoriose – Septoria glycines
Antracnose – Colletotrichum truncatum
Mela – Rhizoctonia solani
Mancha-alvo – Corynespora cassiicola

Trigo
Ferrugem-da-folha – Puccinia triticina
Giberela – Fusarium graminearum Mancha-amarela

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Algodão:
Para controle de ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, próximo aos 40 dias após semeadura. Para controle da ramulária, iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas. Repetir a aplicação a cada 10-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável aos fungos. Fazer 4 aplicações.

Feijão:
Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem, fazer 3 aplicações, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), e a partir daí, deve-se repetir preventivamente a segunda e a terceira aplicação, com intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, utilizar outro fungicida.

Soja:
Para controle de crestamento-foliar e septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R1 a R2 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Utilizar a maior dose em situações curativas e de alta pressão das doenças. Para o controle de ferrugem-asiática, fazer a primeira aplicação preventiva em (R1), ou nos primeiros sintomas da doença, somente se a ferrugem ocorrer antes desta fase. Realizar o monitoramento, e fazer a segunda aplicação de 15 a 21 dias após, mesmo sem a presença de ferrugem. Continuar o monitoramento, e caso seja necessário mais aplicações, aplicar outro fungicida de forma a evitar o aparecimento de fungos resistentes. Utilizar a maior dose caso a primeira aplicação seja feita já com início de sintomas e em situações de alta pressão da doença. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na parte inferior das plantas. Fazer de 1 a 2 aplicações. Utilizar a maior dose caso a primeira aplicação seja feita com uma severidade muito alta da doença, e em condições de alta pressão e de cultivares muito sensíveis. Para o controle da mela, realizar preventivamente 2 aplicações, sendo a primeira no início da fase reprodutiva da cultura, no estádio R1 a R2 (floração plena) e a segunda no R4 a R5 (vagem formada). Utilizar a maior dose caso a primeira aplicação seja feita já com início de sintomas e em situações de alta pressão da doença. Para o controle da antracnose e mancha-alvo, realizar preventivamente 2 aplicações, sendo a primeira no final da fase vegetativa ou no máximo no início da fase reprodutiva da cultura, entre os estádios V9 (fim vegetativo) e R1 (início da floração) e a segunda entre o estádio R4/R5.1 (vagem formada). Utilizar a maior dose caso no momento da primeira aplicação já existam sintomas da doença ou em situações de alta pressão em cultivares muito sensíveis.

Trigo:
Para controle das doenças em trigo, observar as orientações abaixo, que seguem as Recomendações Técnicas da Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo:
– Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença, reaplicando no reaparecimento dos sintomas ou de 15-20 dias após. Ferrugem-da-folha: iniciar a primeira aplicação preventiva a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar, e a segunda preventivamente de 20 a 25 dias após a primeira.
– Giberela: sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25°C e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura.

*informação disponível em http://www.cropscience.bayer.com.br em 29 de Junho de 2016